Agudiza-se a luta nos <em>CTT</em>
O SNTCT/CGTP-IN decidiu anteontem agendar para 27 de Dezembro uma greve geral, de 24 horas, em todos os serviços dos CTT, dando seguimento à série de greves parciais, que se iniciou, na semana passada, nas centrais de tratamento de correspondência. Hoje param os trabalhadores do transporte postal e, no próximo dia 4, segunda-feira, tem lugar uma greve nos sectores de tratamento, transporte e distribuição (apenas fica excluído o atendimento).
A luta foi desencadeada em protesto contra medidas da administração que, por via da «externalização» de trabalho dosCTT, quer os «tarefeiros» das empresas a quem o serviço é entregue), degradam ainda mais os níveis de qualidade do serviço e fragilizam a posição dos CTT num cenário de liberalização do sector.
O PCP, através do Sector das Comunicações, Água e Energia da direcção regional de Lisboa, expressou sexta-feira «profunda solidariedade» para com os trabalhadores em luta. Os comunistas repudiaram a contratação, pela administração dos CTT, de «gente estranha à empresa, para as instalações de Cabo Ruivo e Pinheiro de Fora, com a finalidade de intimidar os trabalhadores e os seus representantes», uma «gravíssima situação», que será levada aos órgãos de soberania, através do Grupo Parlamentar do Partido.
Na véspera, o Sindicato Nacional dos Correios e Telecomunicações tinha anunciado que decidiu participar contra os CTT e as empresas Mailtec, CTT Expresso e Transrapid, designadamente por causa da substituição de trabalhadores em greve, da tentativa de impedir o acesso de dirigentes sindicais a instalações dos Correios, de correspondência reservada aos CTT ser tratada por terceiros e do transporte de correio ser feito em veículos não adequados.
As arbitrariedades e pressões para contrariar a combatividade dos trabalhadores levou mesmo a que, na central de Cabo Ruivo, três trabalhadores vissem os contratos a termo rescindidos, depois de terem participado num plenário. Só que, relatou o SNTCT, «tal atitude prepotente e descabida da gestão dos CTT levou à revolta dos trabalhadores» da central. «Após horas de duro conflito, a administração dos CTT teve que readmitir os três trabalhadores que havia injustiçado», congratulou-se o sindicato.
A luta foi desencadeada em protesto contra medidas da administração que, por via da «externalização» de trabalho dos
O PCP, através do Sector das Comunicações, Água e Energia da direcção regional de Lisboa, expressou sexta-feira «profunda solidariedade» para com os trabalhadores em luta. Os comunistas repudiaram a contratação, pela administração dos CTT, de «gente estranha à empresa, para as instalações de Cabo Ruivo e Pinheiro de Fora, com a finalidade de intimidar os trabalhadores e os seus representantes», uma «gravíssima situação», que será levada aos órgãos de soberania, através do Grupo Parlamentar do Partido.
Na véspera, o Sindicato Nacional dos Correios e Telecomunicações tinha anunciado que decidiu participar contra os CTT e as empresas Mailtec, CTT Expresso e Transrapid, designadamente por causa da substituição de trabalhadores em greve, da tentativa de impedir o acesso de dirigentes sindicais a instalações dos Correios, de correspondência reservada aos CTT ser tratada por terceiros e do transporte de correio ser feito em veículos não adequados.
As arbitrariedades e pressões para contrariar a combatividade dos trabalhadores levou mesmo a que, na central de Cabo Ruivo, três trabalhadores vissem os contratos a termo rescindidos, depois de terem participado num plenário. Só que, relatou o SNTCT, «tal atitude prepotente e descabida da gestão dos CTT levou à revolta dos trabalhadores» da central. «Após horas de duro conflito, a administração dos CTT teve que readmitir os três trabalhadores que havia injustiçado», congratulou-se o sindicato.